Contrapostal

 

 

Autores das imagens:
Carlos Olyveira
Greg Le Lay
Jorge Kol de Carvalho
Manuela Marques
Peppe Brix
Sofia Caetano

Design Gráfico
Júlia Garcia (Alice´s House)

Formato
6 postais (10 cm  x 15 cm) + invólucro

Língua
Português e Inglês

Ano de publicação
2022

Edição
Cagarra

Tiragem
250 exemplares

Impressão
Coingra

Despido de envelope e de natureza frágil – dada a natureza do seu material e de exposição à vista de todos – o cartão-postal viaja numa corrente de mãos anónimas e de riscos até chegar ao destinatário. Sendo imagem e texto, transporta um pouco do lugar para outro, numa tentativa de aproximação de distâncias.

O contrapostal surge neste contexto não como uma contraposição à natureza do postal, mas antes à forma tantas vezes acrítica e passiva de olhar os lugares, tempos e pessoas representados nessa imagem síntese, que tende a ser superficial e de consumo rápido.

Esta colecção de 6 postais procura criar pequenas narrativas críticas alusivas à natureza do lugar e ao modo como diferentes olhares se colocam na experiência dessa condição arquipelágica dos Açores. Na tentativa de expressão da sua Natureza intensa e da dinâmica de integração humana, rompe-se com a ideia de uma “representação turística” em prol de uma aproximação ao indefinível que habita essas mesmas imagens.

O contrapostal acaba por ser, por um lado, uma eleição dessa forma de comunicação que exige distância e tempo – um tempo íntimo de espera que é contra a ansiedade da comunicação rápida – e, por outro lado, um debruçar-se sobre a imagem partilhada, mergulhar nela, questioná-la e procurar ver o que está para além.

Contrapostal

6,00

Despido de envelope e de natureza frágil – dada a natureza do seu material e de exposição à vista de todos – o cartão-postal viaja numa corrente de mãos anónimas e de riscos até chegar ao destinatário. Sendo imagem e texto, transporta um pouco do lugar para outro, numa tentativa de aproximação de distâncias.

O contrapostal surge neste contexto não como uma contraposição à natureza do postal, mas antes à forma tantas vezes acrítica e passiva de olhar os lugares, tempos e pessoas representados nessa imagem síntese, que tende a ser superficial e de consumo rápido.

Esta colecção de 6 postais procura criar pequenas narrativas críticas alusivas à natureza do lugar e ao modo como diferentes olhares se colocam na experiência dessa condição arquipelágica dos Açores. Na tentativa de expressão da sua Natureza intensa e da dinâmica de integração humana, rompe-se com a ideia de uma “representação turística” em prol de uma aproximação ao indefinível que habita essas mesmas imagens.

O contrapostal acaba por ser, por um lado, uma eleição dessa forma de comunicação que exige distância e tempo – um tempo íntimo de espera que é contra a ansiedade da comunicação rápida – e, por outro lado, um debruçar-se sobre a imagem partilhada, mergulhar nela, questioná-la e procurar ver o que está para além.

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